Pipa Voada

Pipa voada sobre brancas dunas

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O livro
"Pipa voada sobre brancas dunas"
“Uma obra de realismo fantástico que é também barroca, pois apresenta o contraponto entre alegria e dor, sombra e luz, tragédia e comédia”. Assim o próprio autor e boa parte da crítica classificam o livro “Pipa voada sobre brancas dunas”, do dramaturgo e escritor potiguar Alberto Barros da Rocha, que escreve sob o pseudônimo de Júnior Dalberto. O livro foi lançado numa quinta-feira, 10.02, às 18h30 no Sesc da Cidade Alta.
Viabilizada graças ao apoio do Sistema Fecomercio RN, através do Sesc, a obra terá 400 exemplares distribuídos gratuitamente entre escolas e bibliotecas públicas não só do RN mas de outros estados do país. Nas 245 páginas do livro, o autor convida o leitor a mergulhar em uma trama romântica situada na cidade litorânea de Brancas Dunas, localidade que faz alusão a uma Natal imaginária. Neste cenário de belas praias, os personagens vivem suas histórias, com toques surreais, onde é possível conhecer um pouco das tradições nordestinas. Inclusive, essas tradições locais já podem ser conferidas na capa do livro, onde o destaque são imagens do fuxico, uma técnica artesanal muito popular aqui no nordeste, captadas pelas lentes do talentoso fotógrafo potiguar Max Pereira.












Arte by Maxuel Pereira

Viagem fantástica sob o sol

Publicação: 08 de Fevereiro de 2011 às 00:00 no jornal Tribuna do norte/RN
Maria Betânia Monteiro - repórter
Antigos moradores de Brancas Dunas, cidade do litoral potiguar, contam que durante uma das fortes tempestades de areia, foi visto pelas frestas da janela, um circo inteirinho sendo carregado por correntes de ar e areias avermelhadas. Seguro no céu pela lona inflada, o circo dava continuidade ao espetáculo. A fantástica história do circo alado é uma das narrativas do escritor e dramaturgo potiguar Alberto Barros da Rocha, que assina a obra “Pipa Voada Sobre Brancas Dunas”, com o pseudônimo Junior Dalberto. “O livro parece novela. Foi escrito a partir do realismo mágico da Isabel Allende e do Gabriel García Márquez. Feito para o leitor viajar”, disse Alberto. O livro foi lançado numa quinta-feira, às 18h30, no Sesc da Cidade Alta.
Apesar de trazer no título o nome Pipa, o livro não fala necessariamente sobre a praia mais conhecida do estado. Mesclar a história nacional e regional, com personagens reais e fictícios foi uma receita utilizada pelo escritor em toda a sua obra. Mas logo no início o autor adverte: “esta é uma obra de ficção, quaisquer semelhanças entre os nomes e os personagens, cidades, citações ou acontecimentos, são meras coincidências”.
No prefácio de “Pipa Voada Sobre Brancas Dunas”, o professor da UFRN e arquiteto, Eugênio Medeiros, diz que a história fala sobre o surreal agrupamento de humanos em suas lidas e labores com o vento de todas as mudanças, a que pode ser submetido. Sem queixas ou louvores, estas pessoas, que podem ser qualquer um de nós ou dos nossos (como adverte o autor), vivem e vivenciam ininterruptamente todos os dramas e comédias que se desdobram alucinadamente pelas mãos de um títere do tempo, implacável e alheio à condição humana.
Repleto de cenários comuns e paradoxais as personagens se recriam ininterruptamente num suceder de fatos e fofocas, que lembram uma espécie de “1.001 Noites Árabes” — só que em vez de uma história dentro de uma história trata-se uma crônica dentro da outra.


Episódios hilários se multiplicam e desdobram em tragédias únicas e pessoais que, por sua vez, se abrem em outras sequencias igualmente hilárias e trágicas num ritmo incessante e quase alucinado.
As aventuras de Brancas Dunas são cheias de referências interessantes a quase tudo o que é parte da formação da sociedade nordestina onde necessariamente, qualquer semelhança não passa de mero acaso (ou não). O ritmo, apesar de alucinado, mantém uma cadência constante que representa as vidas humanas, em específico, a do autor: “Este ritmo alucinante tem a ver com o meu. Passei 30 anos trabalhando para a Polícia Federal, viajando vários estados brasileiros, indo para fora do país, sendo dramaturgo, ator, lendo e escrevendo”, conta Alberto, que por ser da PF passou a assinar seus trabalhos com o pseudônimo Junior Dalberto.







Os personagens de “Pipa Voada Sobre Brancas Dunas” desfilam ininterruptamente com suas vidas pequenas e cheias de grandes momentos iluminados e sombrios, algo que representa uma alma Barroca.
É por isso que, mesmo sendo uma obra do realismo fantástico é também Barroca. Ela apresenta ao contraponto entre sombra e luz, tragédia e comédia, alegria e dor. Não misturados, mas separados pela lúdica implacabilidade do títere do tempo, que agita as vidas efervescentes, efêmeras e ricas dos personagens fictícios.

Brancas Dunas pode ser qualquer lugar, pois suas personagens são comuns apesar dos aportes surreais, mas ela também pode presentear o leitor com pequenas lições de humanidades e de viver em sociedade, pois é disso que se trata o universo de Brancas Dunas.



Confira a reportagem na íntegra no link:








Confira um trecho do livro pipa voada...









“...Contam alguns moradores mais antigos que, algumas vezes, durante essas fantásticas tempestades de areia, acontecem coisas bem esquisitas. Um exemplo dessas estranhezas aconteceu na última tempestade, quando foi visto por algumas pessoas pelas frestas das portas e janelas, sendo carregado por uma longa corrente de ar e areia avermelhadas que lhe faziam as vezes de picadeiro, um circo inteirinho que se encontrava com a lona inflada feito um enorme balão colorido e com um espetáculo em andamento.

Dava para ver o apresentador que se intitulava como o grande Gilberto Sergio, um português gordinho de longas costelas, vestido de fraque e cartola de cores verdes e vermelha berrantes. Anunciando o fantástico mágico Robito e sua corda mágica que o transportaria até os céus. Via-se ainda, ao lado do apresentador, sobre a transparente corrente de ar, o citado mágico agarrado com uma mão no fim da esticada corda e com a outra acenando para o público, horizontalmente e com as pernas soltas ao vento. A arquibancada estava cheia e em silêncio.”


Junior Dalberto








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Jr Dalberto e a pipa "voando"
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Ricardo San Martini & sua esposa Cida
A pipa voa alto nas livrarias

 

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